sexta-feira, 23 de outubro de 2020

Drama in the rocks - conclusão e como é que este afeta o meu capstone

 Nos últimos dois posts apresentei as evidências mostradas neste documentário. 

Neste post irei apresentar uma conclusão para os posts anteriores, e, seguidamente, mencionarei quais serão as consequências destas evidências para o meu projeto capstone de provar o Dilúvio.


Com este documentário podemos ver como muitas das bases da Teoria da Evolução (o  Princípio da sobreposição, Princípio da horizontalidade, o Princípio da continuidade lateral, o Princípio da Identidade Paleontológica; e consequentemente, a Escala de Tempo Geológico) foram provadas como falsas, pondo-a em causa.

E o que é que este documentário faz ao meu projeto sobre o Dilúvio? 
Bem, ele não o contradiz, e até me proporciona provas de que um grupo de seres vivos pode ser enterrado e fossilizado todo junto, mesmo que estes não estejam nos mesmos estratos; pois, as camadas são na verdade invisíveis sendo segregadas em vários estratos na altura da sua formação.
Para além disso, ele também prova que os estratos se podem formar muito rapidamente, tal como terá acontecido no Dilúvio.

quarta-feira, 21 de outubro de 2020

Drama in the rocks - as evidências recolhidas em laboratório

 Neste post irei apresentar as descobertas realizadas em laboratório, apresentadas neste documentário.

A primeira foi realizada por Guy BerthaultEle descobriu que sedimentos a fluir continuamente no ar, no vácuo, ou na água, forma uma sucessão de depósitos de sedimentos finos e grossos alternadamente, que se parecem com camadas, mas que não são camadas.

Fig. 5 - Sucessão de depósitos de Guy Berthault



A segunda foi a sequência de experiências estratigráficas realizada por ele e pela sua equipa no Laboratório de Hidráulica da Universidade Estatal do Colorado (EUA). 

    Eles utilizaram um grande tanque (de 4 pés (1m) de largura e 60 pés (18m) de comprimento), que fazia circular 1000 pés³ (305 m³) de água e 8 toneladas de uma mistura de areia, providenciando um fornecimento contínuo de partículas de areia grossas e finas, em condições de fornecimento constantes.

A equipa ao estudar a formação de estratos, viu que quando a corrente era mais forte apenas os sedimentos mais grossos se depositavam e, quando a corrente era mais fraca ambos os tipos de sedimentos se depositavam (da forma indicada por Johannes Volta).
Ao terminarem a sequência de experiências, cortaram um perfil dos estratos formados; que se pode ver na fotografia seguinte:



Fig. 6 - Perfil dos estratos formados em laboratório pela equipa de investigadores


A partir deste perfil dos estratos podemos ser levados a pensar que cada um dos estratos são camadas que se formaram, uma em cima da outra mas, na verdade, são o resultado da sucessão de várias camadas que se dividiram nestes estratos ao se formarem. 


(Legenda: Palavras/expressões a vermelho – traduções que não tenho a certeza do termo adequado)


Fontes do texto:

https://www.dailymotion.com/video/x28bdny - 

Drama in the Rocks 720p english

segunda-feira, 19 de outubro de 2020

Evidências do Dilúvio no registo fóssil #1

 Existem muitas evidências científicas que se encontram de acordo com o Dilúvio.

Neste post irei falar sobre algumas daquelas encontradas no arquivo fóssil. E aqui estão elas:

  • Fósseis de animais fossilizados com o pescoço virado para trás indicando morte por afogamento.

Fig. 1 - Fóssil de animal com o pescoço dobrado para trás (arqueopterix, acho eu)


  • Ovos de dinossauro fossilizados com casca dupla como uma indicação de que o animal que o pôs estava em stress (quando um animal que põe ovos se encontra numa situação de perigo ele, em vez de pôr o ovo imediatamente, mantém-no dentro de si e fá-lo passar novamente pelo processo de formação da casca; dando-lhe uma casca dupla como resultado).

Fig.2 - Ninho de ovos de dinossauro


  • Ao fazer uma experiência para descobrir a longevidade de uma biomolécula, ou de uma célula; acelarando o processo de envelhecimento utilizando temperaturas mais altas, os cientistas chegaram à conclusão de que elas não chegaria nem perto do nº de mil milhões de anos que se diz que estas estruturas fossilzadas têm.

Fig. 3 - Foto de imagem microscópica de células de um tecido mole encontrado num chifre de um triceratops fossilizado

  • Ao nível celular, todos os seres têm o mesmo grau de complexidade e, as únicas diferenças no grau de complexidade encontram-se na capacidade de locomoção pois, os animais terrestres precisam de estruturas mais complexas para se deslocarem em terra do que os animais marinhos precisam para se delocarem na água e, como eles não necessitam das mesmas, não as têm.

  • A ordem dos animais nos vários estratos deve-se provavelmente ao facto de que os animais seriam enterrados pela ordem da altura a que se situava o seu habitat*; desde os animais que viviam na superfície marinha até aos animais que viviam/podiam viver nas montanhas mais altas.


*Para mais informações sobre a formação de estratos, veja este documentário (para quem perceber inglês), ou, leia a série de posts que eu irei publicar sobre o mesmo.


Fonte:
https://www.youtube.com/watch?v=oC_YlyYHo40 - Como é que as pegadas de dinossauros e os ovos são provas de uma inundação global Dr.Art Chadwick
https://www.youtube.com/watch?v=UM82qxxskZE - O Génesis é História? - Veja o filme completo

quinta-feira, 15 de outubro de 2020

Drama in the rocks - as evidências recolhidas em trabalho de campo

 Eu há uns tempos vi um documentário chamado "Drama in the rocks", que apresentava evidências experimentais de como se formam os estratos*, e decidi traduzi-lo de forma a que falantes de português que não percebessem inglês o pudessem ver e compreender.

Pensei em pôr a tradução no Youtube como uma contribuição da comunidade (se na altura em que terminasse, esta funcionalidade ainda estivesse disponível) ou como um comentário; mas como não me foi possível fazer qualquer uma delas, decidi apresentar todas as informações nele contidas num texto escrito por mim, com as imagens do documentário.

Aqui está a 1ª parte sobre as evidências recolhidas em trabalho de campo:

 (Legenda:

Palavras/expressões a vermelho – traduções que não tenho a certeza do termo adequado)

Muita gente pensa, ou está convencida, de que a estratigrafia suporta a Teoria da Evolução pois a partir dos seus princípios* ela prova que a evolução de facto ocorreu.

Neste post irei começar por apresentar as evidências geológicas recolhidas em trabalho de campo de como se formam os estratos, depois, em posts posteriores, irei apresentar as evidências recolhidas de experiências laboratoriais, seguidas das consequências que estas acarretam e, para finalizar irei dar a minha opinião em relação a este tema.

Em primeiro lugar, irei apresentar os estudos feitos em trabalho de campo.

Johannes Volta, um dos primeiros geólogos a estudar este tema; ao fazer uma sondagem na baía de Nápoles, comparou a sequência de estratos da mesma com a sequência de estratos visíveis na horizontal, viu que eram iguais, e concluiu que os princípios da sobreposição e da continuidade lateral estão errados; pois, todos os estratos ainda se estavam todos a formar.


Fig.1 - Esquema da comparação realizada por Volta

Outra descoberta feita fora de laboratório foi a sondagem feita por "Several Holmes" da superfície marinha do Oceano Pacífico, com o navio Global Challenger. nos anos 70/80; onde puderam constatatar que a lei de Volta era tão aplicável a sedimentos costeiros, como a sedimentos do fundo do mar, pois os estratos marinhos nunca chegaram a endurecer, na verdade, o endurecimento dos sedimentos só começava a 300m abaixo do leito marinho. A única exceção conhecida é o caso dos sedimentos de sílex e, mesmo esses só começam a endurecer a 100m abaixo do fundo do mar.


Fig.2 - profundidades a que o endurecimento dos sedimentos começa a aparecer.


Depois de apresentadas estas evidências alguns cientistas ainda ficaram relutantes em aceitar a lei de Volta; mas recentemente ocorreram dois acontecimentos que retiraram qualquer razão para ficar relutante; eles foram:

A erupção do vulcão do Monte Santa Helena em 1980. Esta, ao devastar uma vasta floresta próxima, provocou um grande maremoto num lago local, o que fez com que, em poucas horas, se formassem 600pés (aprox. 183m) de sedimentos, que secaram e formaram rochas estratificadas.


Fig. 3 - Foto das rochas formadas como consequência da erupção


Para além disso, a explosão também fez com que grandes quantidades de lama corressem pelas rochas adjacentes e formassem um desfiladeiro com mais de 100 pés (aprox. 30m) de profundidade e 200 pés (aprox. 60m) de largura.

Fig. 4 - Foto do desfiladeiro formado como consequência da erupção


E esta foi a primeira parte deste texto. 

Até ao próximo post.


Notas:

*Princípio da sobreposição diz que os estratos do topo são os mais recentes de todos, ou seja, os estratos mais antigos estão depositados nas partes mais baixas e os mais recentes no topo.

Princípio da horizontalidade. Nele os estratos são, em regra, expostos em camadas horizontais (planas).

Princípio da continuidade lateral. Nele um estrato tem sempre a mesma idade ao longo de toda a sua extensão independentemente da ocorrência da variação horizontal de fáceis. Uma camada limitada por um muro e por um tecto e definida por uma certa fáceis tem a mesma idade ao longo  de toda a sua extensão lateral.

Princípio da Identidade Paleontológica diz que estratos com o mesmo conteúdo fossilífero têm a mesma idade. 

(Não os pus a todos pois estes são os relevantes para o tema tratado no documentário.)



Fontes do texto:

https://paleontologiaeevolucao.blogs.sapo.pt/principios-de-estratigrafia-1042

https://www.dailymotion.com/video/x28bdny - 

Drama in the Rocks 720p english

sexta-feira, 2 de outubro de 2020

Lasanha de atum com massa de courgette

 Hoje, eu e a minha irmã Pilar fizemos lasanha de atum e ficou deliciosa.


Para fazer esta lasanha nós utilizámos a receita de lasanha de atum da Yammy 1, adaptada pela nossa mãe. E aqui está ela:



Ingredientes:

1 pacote de 200ml de natas para bater (ou qualquer outro tipo, suponho)

2 cebolas médias

4 dentes de alho

2 cenouras médias

80ml de azeite

420g de polpa de tomate (originalmente: lata de tomate aos cubos de 390g + 4 c. de sopa de polpa de tomate)

4 latas de atum escorridas (nós usámos de 85g, escorrida)

2 courgetes médias

200g de queijo mozzarela ralado 

Queijo flamengo fatiado (16 fatias aproximadamente)

orégãos, sal e pimenta (ou outros condimentos) - a gosto


Instruções:

1) Na frigideira, coloque o azeite, a cenoura (cortada às rodelas), a cebola (cortada às rodelas) e o alho (cada dente de alho cortado ao meio). Cozinhe até que tudo fique mole (nós fizemos em placa de indução e demorou 1/2h na potência 5).

2) Coloque tudo o que estava na frigideira num recipiente e triture com a varinha mágica (também pode ser num processador, numa Yammy ...). 

3) Acrescente a polpa de tomate, o atum e os condimentos. Misture até ficar homogéneo.

4) Lave a courgette e, com um descascador, faça fatias finas, o mais largas possível (é como se estivesse a descascá-la). *

5) Pré-aqueça o forno a 200ºC.

6) Num pirex (o nosso era de 30 x 24 x 5.5cm, medidas das zonas de maior comprimento) coloque todos os componentes pela seguinte ordem: camada de fatias de courgette, queijo fatiado, natas, mistura de atum (cada camada a cobrir toda a superfície); até a mistura de atum terminar. No final, em cima da última camada (de courgette, queijo fatiado e natas), espalhe o queijo ralado**.

7) Leve ao forno por 30 min, ou até a superfície ficar dourada. Sirva quente. 



Notas/sugestões:

*  As cascas da courgette tanto podem entrar como podem ser guardadas para fazer sopa; se quiser que a "massa" seja da cor habitual, retire-as. 

Esta receita pode ser utilizada com qualquer molho de lasanha, apenas, no lugar da massa, coloque a sequência referida acima (sem contar com o molho, obviamente).

**Atenção! Não colocar natas a mais, apenas cobrir cada camada com a mesma, senão fica demasiado alimentícia (fica uma verdadeira bomba de energia).