terça-feira, 17 de novembro de 2020

Quais as passagens bíblicas que atestam para a veracidade do Dilúvio

 Existem várias passagens bíblicas de outros livros que confirmam a veracidade do Dilúvio do livro do Génesis; e, neste post irei apresentá-las.

Antes de mais nada, é necessário mencionar que o próprio relato do Génesis é em prosa e não em poesia como várias vezes são apresentados os mitos.

Ex:

"Eis a história de Noé:

Noé era um homem justo, íntegro entre seus comtemporâneos, e andava com Deus. Noé gerou três filhos: Sem, Cam e Jafé. A terra se perveteu diante de Deus e encheu-se de violência. Deus viu a terra: estava pervertida, porque toda a carne tinha uma conduta perversa sobre a terra."

(Gen.6,9 -12) 

 

 Agora, as passagens em si:

 Do livro de Isaías:

"Como nos dias de Noé, quando jurei que as águas de Noé nunca mais inundariam a terra, do mesmo modo juro agora que nunca mais me encolerizarei contra ti, que não mais te ameaçarei." 

(Is.54,9) 


 Nos evangelhos, Jesus confirma o Dilúvio:

"Assim como no tempos de Noé, assim acontecerá na vinda do Filho do homem. Nos dias que precederam o dilúvio, comiam, bebiam, casavam-se e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na Arca. E os homens de nada sabiam, até ao momento em que veio o dilúvio e os levou a todos. Assim será também na volta do Filho do homem."              (Mat. 24,37 - 39)

 

Nas suas cartas, São Pedro fala do Dilúvio como uma prefiguração* do Batismo (ver este post). Também faz uma profecia sobre o fim dos tempos, quando os homens deixariam de acreditar nos factos de ter sido Deus que criou o céu e a Terra**, com a sua Palavra, a partir da água e de Ele ter destruído o Mundo antigo com ela; e começariam a acreditar no uniformitarismo***. Para além disso, ele também profetizou que, no fim dos tempos, Ele destruiria a terra novamente, desta vez, com fogo, em vez de água; e que seria por isso que os homens negariam a destruição total da Terra no passado, porque não quereriam olhar para a destruição total no futuro.


"Nem poupou o mundo antigo, mas ao trazer o dilúvio sobre o mundo dos ímpios, preservou apenas oito pessoas, entre os quais Noé, o arauto da justiça. 

Antes de mais nada, deveis saber que nos últimos dias virão escarnecedores com os seus escárnios e levando uma vida desenfreada, de acordo com as suas próprias concupiscências. O seu tema será: "Em que ficou a promessa da sua vinda? Se fato, desde que os pais morreram, tudo continua como desde o princípio da criação!" Mas eles fingem não perceber que existiram outrora céus  e terra, esta tirada da água , e estabelecida no meio da água pela Palavra de Deus, e que por essas mesmas causas o mundo de então pereceu, submergido pela água. Ora, os céus e a terra estão reservados pela mesma Palavra ao fogo, aguardando o dia do Julgamento e da destruição dos homens ímpios."                                                       ( 2 Ped. 2,5 .  3,3 - 7 ) 

 Com esta última passagem, acho que podemos verificar que estamos no fim dos tempos, pois, nós estamos a viver num tempo que possoui todos os requisitos mencionados por São Pedro (a opinião mainstream de que todos os seres têrem origem no "acaso" da formação de vida há milhões de anos atrás, sem qualquer Deus envolvido; de que o Mundo sempre foi assim com a exeção de algumas catástrofes ao longo do tempo (neocatastrofismo**** ), não acreditando no dilúvio de Noé como uma inundação global, ou não acreditando nela de todo).


Concluindo, como podem ver por estas passagens, todos livros da Bíblia que mencionam o Dilúvio, o apresentam como um acontecimento histórico.

Num futuro post irei apresentar  qual é a posição da Igreja em relação à historicidade dos relatos bíblicos.

Até ao próximo post!



Notas:

* prefiguração - algo que apresenta a imagem, ainda que imperfeita, de algo que vai ocorrer no futuro.

**uniformitarismo

[Sin. Atualismo]

Um dos princípios basilares da ciência geológica é o do uniformitarismo segundo o qual "o presente é a chave do passado", ou seja, as leis da natureza são constantes de modo a que o estudo dos registros geológicos, essencialmente rochas e suas estruturas, decorrentes de processos atuais permite se interpretar a evolução geológica a partir de registros geológicos antigos. Este princípio, hoje, é adequado a novos conhecimentos que indicam ter existido variações de intensidade e/ou velocidade de processos geológicos como, por exemplo, a duração de um dia solar menor no passado, o gradiente geotérmico terrestre, maior no passado quando existiam mais elementos radiativos aquecendo a crosta terrestre,..

*** Normalmente quando se refere a "o Céu e a Terra", refere-se à parte invisível e à parte visível da Criação, respetivamente; mas, neste caso eu apenas me refiro ao planeta Terra (mesmo que o significado mais comum também seja verdade).

****Neocatastrofismo - Reconhece o uniformitarismo como teoria principal para compreender os fenómenos geológicos, mas não exclui que fenómenos catastróficos ocasionais tenham contribuído para eventuais alterações localizadas na superfície terrestre.


Fontes:

Bíblia de Jerusálem. São Paulo: Paulos,1995

Os quatro Evangelhos. Vila de cucujães: Editorial Missões

https://www.youtube.com/watch?v=T52JFJaa16A&t=282s - Session 4, Evidence for the Noah's Global Flood, Laurence Tisdall

 http://sigep.cprm.gov.br/glossario/verbete/uniformitarismo.htm

https://bg10.files.wordpress.com/2008/09/microsoft-word-a_principios-basicos-do-raciocinio-geologico.pdf

quinta-feira, 12 de novembro de 2020

Existem cientistas respeitados que acreditam no Dilúvio?

 Para aqueles que possam pensar que "só os ignorantes/religiosos..." é que acresitam no Dilúvio: Sim, existem ciêntistas completamente habilitados que acreditam no Dilúvio. E aqui estão alguns deles:

Kurt Wise

Ph. D. Paleontology

Steven A. Austin

Ph. D. Geology

John Morris

Ph. D. Geology

Elaine Kennedy

Ph. D. Geology

Donald B. De Young

Ph. D. Physics

Russel Humphreys

Ph. D. Physics

Keith Wanser

Ph. D. Physics

Jonh Baumgardner

Ph. D. Geophysics

Danny R. Faulkner

Ph. D. Astronomy

Duane T. Gish

Ph. D. Biochemistry

Jay Wile

Ph. D. Nuclear Chemistry

Lane P. Lester

Ph. D. Genetics

Linda K. Walkup

Ph. D. Molecular Genetics

Ray Bohlin

Ph. D. Molecular Biology

Gary E. Parker

Ph. D. Biology

Raul Lopez

Ph. D. Atmospheric Science

Larry Vardiman

Ph. D. Atmospheric Science

Charles Taylor

Ph. D. Linguistics

Robert Cole

Ph. D. Semitc Languages

Steven Boyed

Ph. D. Hebraic and Cognitive Studies



Lista tirada daqui.

quarta-feira, 11 de novembro de 2020

O Dilúvio e as águas do batismo

 Neste post irei falar sobre a relação entre o Dilúvio e o sacramento do batismo.

Primeiro irei mostrar-vos uma citação da 1ª Carta de Pedro que fala de como o Dilúvio foi uma prefiguração do Batismo:

"[A] saber, aos que foram incrédulos autrora, nos dias de Noé quando Deus, em sua longaminidade, comtemporizava com eles, enquanto Noé construía a arca, na qual poucas pessoas, isto é oito, foram salvas por meio da água. Aquilo que lhe corresponde é o batismo que agora vos salva, não aquele que consite em uma remoção da imundíce do corpo, mas em compromisso solene de uma boa consciência para com Deus pela ressurreição de Jesus Cristo[.]"

(1 Pedro 3,20 – 21)

 Agora irei mostrar-vos uma tabela que nos permite compará-los mais facilmente:


Dilúvio

Batismo

Um mundo corrupto devido ao pecado é coberto de água (julgamento).

Um pecador coloca a sua confiança em Cristo para a salvação e é coberto com água.

A Arca levantou aqueles que acreditaram para fora da água (salvação).


O crente em Cristo é levantado para for a da água.

Depois do início do Dilúvio, choveu durante 40 dias e 40 noites.

Depois do batismo de Jesus ele jejuou por 40 dias e 40 noites.

Depois do Dilúvio, uma pomba indicou a Noé que ele já podia regressar a terra seca.

Depois do batismo de Jesus, o Espírito de Deus desceu sob a forma de uma pomba.




Baseado nas informações e na tabela encontrada nesta palestra, no minuto 56:55 (eu traduzi-as).

terça-feira, 10 de novembro de 2020

Entropia genética e o Génesis

Nos posts anteriores do projeto capstone eu andei a falar de evidências específicas do Dilúvio.

Neste post farei de uma forma diferente, e apresentarei evidências para a decadência da Humanidade desde o pecado original*. E, ao fazer isto apresento provas a favor da veracidade do Génesis, o que, consequentemente, ajuda a provar o Dilúvio (também faz parte deste livro, 6,5 - 9,17) pois se a primeira parte for histórica, é mais provável que a segunda também o seja.


 Segundo os ciêntistas que estudam o genoma humano, o nosso ADN está cada vez mais deteriorado a cada geração que passa (a cada geração perde-se entre 1 e 10% da informação genética).

A cada divisão celular acumulam-se 3 novas mutações (erro** na "cópia" da informação do ADN), por célula; nós temos cerca de 30 biliões de células, e este processo ocorre uma vez ao dia, logo, ao longo da nossa vida acumulamos muitas mutações, sendo que várias delas são passadas para os nossos filhos.


Mas, para as pessoas que acreditam na Teoria da Evolução, isto representa um grande problema, pois se nós estamos a perder informação genética, em vez de criar aleatóriamente nova informação, esta Teoria não tem qualquer base na informação encontrada no Genoma Humano.

Para os criacionistas, ao contrário dos evolucionistas, elas ajudam a provar a  sua visão que aceita o livro do Génesis como um livro histórico (ainda que não contenha tudo o que aconteceu, e que por isso se tenha de procurar evidências na natureza para os eventos nele relatados).



Notas:

*Para quem não souber isto foi o que aconteceu no Princípio: Deus criou o ceú e a terra (tudo o que é visível e tudo o que é invisível). Depois disso, criou o Homem (Adão e Eva), à sua imagem e semelhança, de forma perfeita, para viver eternamente em comunhão com ele eternamente. Mas Ele criou-o livre para escolher o bem, ou, o mal. Infelizmente, ele escolheu o mal, ao se deixar seduzir pela Serpente Antiga, Satanás, e comeu do fruto do Bem e do Mal. Ao fazer isto, quebrou-se a perfeição eterna do seu ser e da sua relação com Deus, eles são expulsos do paraíso, a entropia começa, e a morte aparece. (Gen.1.1-3,24)

** Todas estas mutações são negativas, são a perda de informação. Nunca foram encontradas mutações positivas, que acrescentassem informação genética. 


Fontes:

https://tdibrasil.org/index.php/2019/03/06/o-que-e-entropia-genetica/

https://visao.sapo.pt/exameinformatica/noticias-ei/ciencia-ei/2016-01-13-quantas-celulas-tem-o-corpo-humano/

https://www.youtube.com/watch?v=pJ-4umGkgos&t=6sDr. John Sanford "Genetic Entropy and the Mystery of the Genome" 1/2

https://www.youtube.com/watch?v=K8KbM-xkfVkDr. John Sanford*** "Genetic Entropy and the Mystery of the Genome" 2/2

***professor universitário semi-reformado da Universidade Cornell, com um Ph.D em criação/genética de plantas na Universidade do Wisconsin

quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Evidências históricas e de linguagem do Dilúvio

 Existem várias evidências do dilúvio na história de várias culturas e na sua linguagem das mesmas; e, neste post irei apresentar algumas delas.


Primeiro, a evidência histórica: 

  • A existência de lendas de uma inundação global em quase todas as culturas indígenas do mundo.


Fig. 1 - Comparação dos vários relatos de várias partes do mundo com o relato bíblico


Agora, as evidências presentes na linguagem:
  • O número nove em francês, neuf, ou em alemão, neun, (pelo menos), significa novo; tal como tudo o que seguiu as 8 pessoas que sairam da Arca foi renovado.
  • O símbolo chinês para barco é constituído pelos símbolos de barco + 8 + boca.
Fig. 2 - Elementos constituintes do símbolo Chinês para barco





Fontes:
https://www.youtube.com/watch?v=T52JFJaa16A&t=2800s - Session 4, Evidence for the Noah's Global Flood, Laurence Tisdall
https://answersingenesis.org/the-flood/flood-legends/flood-legends/
http://calebante.blogspot.com/2012/01/biblia-e-escrita-chinesa-como-os.html

quarta-feira, 4 de novembro de 2020

Evidências do Dilúvio no registo fóssil #2

 Há  duas semanas, eu publiquei um post com algumas evidências presentes no registo fóssil de que o Dilúvio de facto ocorreu.

Neste post irei apresentar mais algumas.

A primeira é o facto que fósseis de bivalves (ex: ostra) são encontrados na sua maioria fechados, mesmo que estes quando morrem naturalmente se abram, logo, eles não tiveram tempo de se abrir devido à rápida fossilização.

Fig. 1 - Fósseis de bivalves fechados


A segunda é a existência de uma faixa de fosseis do tamanho de 3 estados Americanos com nautiloides todos orientados na mesma direção. 

A única explicação lógica é que foram todos depositados rapidamente, e ao mesmo tempo, na direção da corrente.

Fig .2 - Foto de um fóssil de um nautiloide (não consegui encontrar fotos de um conjunto deles, nem uma imagem do mapa do estrato a que me refiro)


A terceira, é uma lista de tipos de fósseis que, por si só indicam uma rápida fossilização:


Fig. 3 - Foto de um fóssil de um ictossauro a dar à luz


  • um peixe a comer outro/um peixe que foi enfiado dentro da boca de outro devido à rapidez do evento que causou as suas mortes;

Fig. 4 - Foto de um fóssil de um peixe a comer outro


  • um inseto voador (espécie de traça) perfeitamente fossilizado, ainda que a fossilização ocorra sempre dentro de àgua, ele não apresenta qualquer sinal de degradação;

Fig. 5 - Foto de um fóssil de um inseto voador
  • uma folha também muito bem preservada;

Fig. 6 - foto de um fóssil de uma folha




Fontes:
https://www.google.pt/imghp?hl=pt-PT&tab=ri&authuser=0&ogbl - google imagens
https://www.youtube.com/watch?v=T52JFJaa16A&t=2800s - Session 4, Evidence for the Noah's Global Flood, Laurence Tisdall

sexta-feira, 23 de outubro de 2020

Drama in the rocks - conclusão e como é que este afeta o meu capstone

 Nos últimos dois posts apresentei as evidências mostradas neste documentário. 

Neste post irei apresentar uma conclusão para os posts anteriores, e, seguidamente, mencionarei quais serão as consequências destas evidências para o meu projeto capstone de provar o Dilúvio.


Com este documentário podemos ver como muitas das bases da Teoria da Evolução (o  Princípio da sobreposição, Princípio da horizontalidade, o Princípio da continuidade lateral, o Princípio da Identidade Paleontológica; e consequentemente, a Escala de Tempo Geológico) foram provadas como falsas, pondo-a em causa.

E o que é que este documentário faz ao meu projeto sobre o Dilúvio? 
Bem, ele não o contradiz, e até me proporciona provas de que um grupo de seres vivos pode ser enterrado e fossilizado todo junto, mesmo que estes não estejam nos mesmos estratos; pois, as camadas são na verdade invisíveis sendo segregadas em vários estratos na altura da sua formação.
Para além disso, ele também prova que os estratos se podem formar muito rapidamente, tal como terá acontecido no Dilúvio.

quarta-feira, 21 de outubro de 2020

Drama in the rocks - as evidências recolhidas em laboratório

 Neste post irei apresentar as descobertas realizadas em laboratório, apresentadas neste documentário.

A primeira foi realizada por Guy BerthaultEle descobriu que sedimentos a fluir continuamente no ar, no vácuo, ou na água, forma uma sucessão de depósitos de sedimentos finos e grossos alternadamente, que se parecem com camadas, mas que não são camadas.

Fig. 5 - Sucessão de depósitos de Guy Berthault



A segunda foi a sequência de experiências estratigráficas realizada por ele e pela sua equipa no Laboratório de Hidráulica da Universidade Estatal do Colorado (EUA). 

    Eles utilizaram um grande tanque (de 4 pés (1m) de largura e 60 pés (18m) de comprimento), que fazia circular 1000 pés³ (305 m³) de água e 8 toneladas de uma mistura de areia, providenciando um fornecimento contínuo de partículas de areia grossas e finas, em condições de fornecimento constantes.

A equipa ao estudar a formação de estratos, viu que quando a corrente era mais forte apenas os sedimentos mais grossos se depositavam e, quando a corrente era mais fraca ambos os tipos de sedimentos se depositavam (da forma indicada por Johannes Volta).
Ao terminarem a sequência de experiências, cortaram um perfil dos estratos formados; que se pode ver na fotografia seguinte:



Fig. 6 - Perfil dos estratos formados em laboratório pela equipa de investigadores


A partir deste perfil dos estratos podemos ser levados a pensar que cada um dos estratos são camadas que se formaram, uma em cima da outra mas, na verdade, são o resultado da sucessão de várias camadas que se dividiram nestes estratos ao se formarem. 


(Legenda: Palavras/expressões a vermelho – traduções que não tenho a certeza do termo adequado)


Fontes do texto:

https://www.dailymotion.com/video/x28bdny - 

Drama in the Rocks 720p english

segunda-feira, 19 de outubro de 2020

Evidências do Dilúvio no registo fóssil #1

 Existem muitas evidências científicas que se encontram de acordo com o Dilúvio.

Neste post irei falar sobre algumas daquelas encontradas no arquivo fóssil. E aqui estão elas:

  • Fósseis de animais fossilizados com o pescoço virado para trás indicando morte por afogamento.

Fig. 1 - Fóssil de animal com o pescoço dobrado para trás (arqueopterix, acho eu)


  • Ovos de dinossauro fossilizados com casca dupla como uma indicação de que o animal que o pôs estava em stress (quando um animal que põe ovos se encontra numa situação de perigo ele, em vez de pôr o ovo imediatamente, mantém-no dentro de si e fá-lo passar novamente pelo processo de formação da casca; dando-lhe uma casca dupla como resultado).

Fig.2 - Ninho de ovos de dinossauro


  • Ao fazer uma experiência para descobrir a longevidade de uma biomolécula, ou de uma célula; acelarando o processo de envelhecimento utilizando temperaturas mais altas, os cientistas chegaram à conclusão de que elas não chegaria nem perto do nº de mil milhões de anos que se diz que estas estruturas fossilzadas têm.

Fig. 3 - Foto de imagem microscópica de células de um tecido mole encontrado num chifre de um triceratops fossilizado

  • Ao nível celular, todos os seres têm o mesmo grau de complexidade e, as únicas diferenças no grau de complexidade encontram-se na capacidade de locomoção pois, os animais terrestres precisam de estruturas mais complexas para se deslocarem em terra do que os animais marinhos precisam para se delocarem na água e, como eles não necessitam das mesmas, não as têm.

  • A ordem dos animais nos vários estratos deve-se provavelmente ao facto de que os animais seriam enterrados pela ordem da altura a que se situava o seu habitat*; desde os animais que viviam na superfície marinha até aos animais que viviam/podiam viver nas montanhas mais altas.


*Para mais informações sobre a formação de estratos, veja este documentário (para quem perceber inglês), ou, leia a série de posts que eu irei publicar sobre o mesmo.


Fonte:
https://www.youtube.com/watch?v=oC_YlyYHo40 - Como é que as pegadas de dinossauros e os ovos são provas de uma inundação global Dr.Art Chadwick
https://www.youtube.com/watch?v=UM82qxxskZE - O Génesis é História? - Veja o filme completo

quinta-feira, 15 de outubro de 2020

Drama in the rocks - as evidências recolhidas em trabalho de campo

 Eu há uns tempos vi um documentário chamado "Drama in the rocks", que apresentava evidências experimentais de como se formam os estratos*, e decidi traduzi-lo de forma a que falantes de português que não percebessem inglês o pudessem ver e compreender.

Pensei em pôr a tradução no Youtube como uma contribuição da comunidade (se na altura em que terminasse, esta funcionalidade ainda estivesse disponível) ou como um comentário; mas como não me foi possível fazer qualquer uma delas, decidi apresentar todas as informações nele contidas num texto escrito por mim, com as imagens do documentário.

Aqui está a 1ª parte sobre as evidências recolhidas em trabalho de campo:

 (Legenda:

Palavras/expressões a vermelho – traduções que não tenho a certeza do termo adequado)

Muita gente pensa, ou está convencida, de que a estratigrafia suporta a Teoria da Evolução pois a partir dos seus princípios* ela prova que a evolução de facto ocorreu.

Neste post irei começar por apresentar as evidências geológicas recolhidas em trabalho de campo de como se formam os estratos, depois, em posts posteriores, irei apresentar as evidências recolhidas de experiências laboratoriais, seguidas das consequências que estas acarretam e, para finalizar irei dar a minha opinião em relação a este tema.

Em primeiro lugar, irei apresentar os estudos feitos em trabalho de campo.

Johannes Volta, um dos primeiros geólogos a estudar este tema; ao fazer uma sondagem na baía de Nápoles, comparou a sequência de estratos da mesma com a sequência de estratos visíveis na horizontal, viu que eram iguais, e concluiu que os princípios da sobreposição e da continuidade lateral estão errados; pois, todos os estratos ainda se estavam todos a formar.


Fig.1 - Esquema da comparação realizada por Volta

Outra descoberta feita fora de laboratório foi a sondagem feita por "Several Holmes" da superfície marinha do Oceano Pacífico, com o navio Global Challenger. nos anos 70/80; onde puderam constatatar que a lei de Volta era tão aplicável a sedimentos costeiros, como a sedimentos do fundo do mar, pois os estratos marinhos nunca chegaram a endurecer, na verdade, o endurecimento dos sedimentos só começava a 300m abaixo do leito marinho. A única exceção conhecida é o caso dos sedimentos de sílex e, mesmo esses só começam a endurecer a 100m abaixo do fundo do mar.


Fig.2 - profundidades a que o endurecimento dos sedimentos começa a aparecer.


Depois de apresentadas estas evidências alguns cientistas ainda ficaram relutantes em aceitar a lei de Volta; mas recentemente ocorreram dois acontecimentos que retiraram qualquer razão para ficar relutante; eles foram:

A erupção do vulcão do Monte Santa Helena em 1980. Esta, ao devastar uma vasta floresta próxima, provocou um grande maremoto num lago local, o que fez com que, em poucas horas, se formassem 600pés (aprox. 183m) de sedimentos, que secaram e formaram rochas estratificadas.


Fig. 3 - Foto das rochas formadas como consequência da erupção


Para além disso, a explosão também fez com que grandes quantidades de lama corressem pelas rochas adjacentes e formassem um desfiladeiro com mais de 100 pés (aprox. 30m) de profundidade e 200 pés (aprox. 60m) de largura.

Fig. 4 - Foto do desfiladeiro formado como consequência da erupção


E esta foi a primeira parte deste texto. 

Até ao próximo post.


Notas:

*Princípio da sobreposição diz que os estratos do topo são os mais recentes de todos, ou seja, os estratos mais antigos estão depositados nas partes mais baixas e os mais recentes no topo.

Princípio da horizontalidade. Nele os estratos são, em regra, expostos em camadas horizontais (planas).

Princípio da continuidade lateral. Nele um estrato tem sempre a mesma idade ao longo de toda a sua extensão independentemente da ocorrência da variação horizontal de fáceis. Uma camada limitada por um muro e por um tecto e definida por uma certa fáceis tem a mesma idade ao longo  de toda a sua extensão lateral.

Princípio da Identidade Paleontológica diz que estratos com o mesmo conteúdo fossilífero têm a mesma idade. 

(Não os pus a todos pois estes são os relevantes para o tema tratado no documentário.)



Fontes do texto:

https://paleontologiaeevolucao.blogs.sapo.pt/principios-de-estratigrafia-1042

https://www.dailymotion.com/video/x28bdny - 

Drama in the Rocks 720p english

sexta-feira, 2 de outubro de 2020

Lasanha de atum com massa de courgette

 Hoje, eu e a minha irmã Pilar fizemos lasanha de atum e ficou deliciosa.


Para fazer esta lasanha nós utilizámos a receita de lasanha de atum da Yammy 1, adaptada pela nossa mãe. E aqui está ela:



Ingredientes:

1 pacote de 200ml de natas para bater (ou qualquer outro tipo, suponho)

2 cebolas médias

4 dentes de alho

2 cenouras médias

80ml de azeite

420g de polpa de tomate (originalmente: lata de tomate aos cubos de 390g + 4 c. de sopa de polpa de tomate)

4 latas de atum escorridas (nós usámos de 85g, escorrida)

2 courgetes médias

200g de queijo mozzarela ralado 

Queijo flamengo fatiado (16 fatias aproximadamente)

orégãos, sal e pimenta (ou outros condimentos) - a gosto


Instruções:

1) Na frigideira, coloque o azeite, a cenoura (cortada às rodelas), a cebola (cortada às rodelas) e o alho (cada dente de alho cortado ao meio). Cozinhe até que tudo fique mole (nós fizemos em placa de indução e demorou 1/2h na potência 5).

2) Coloque tudo o que estava na frigideira num recipiente e triture com a varinha mágica (também pode ser num processador, numa Yammy ...). 

3) Acrescente a polpa de tomate, o atum e os condimentos. Misture até ficar homogéneo.

4) Lave a courgette e, com um descascador, faça fatias finas, o mais largas possível (é como se estivesse a descascá-la). *

5) Pré-aqueça o forno a 200ºC.

6) Num pirex (o nosso era de 30 x 24 x 5.5cm, medidas das zonas de maior comprimento) coloque todos os componentes pela seguinte ordem: camada de fatias de courgette, queijo fatiado, natas, mistura de atum (cada camada a cobrir toda a superfície); até a mistura de atum terminar. No final, em cima da última camada (de courgette, queijo fatiado e natas), espalhe o queijo ralado**.

7) Leve ao forno por 30 min, ou até a superfície ficar dourada. Sirva quente. 



Notas/sugestões:

*  As cascas da courgette tanto podem entrar como podem ser guardadas para fazer sopa; se quiser que a "massa" seja da cor habitual, retire-as. 

Esta receita pode ser utilizada com qualquer molho de lasanha, apenas, no lugar da massa, coloque a sequência referida acima (sem contar com o molho, obviamente).

**Atenção! Não colocar natas a mais, apenas cobrir cada camada com a mesma, senão fica demasiado alimentícia (fica uma verdadeira bomba de energia).


segunda-feira, 21 de setembro de 2020

Como funciona o governo português #4 - O Método de Hondt

 Neste post irei explicar como é realizada a transformação dos votos em acentos parlamentares através do método de Hondt.

Este método de transformação de votos em mandatos tem este nome por causa do seu autor, Victor D'Hondt.

É muito simples, imaginemos que na A. R. existem 5 acentos disponíveis e que 4 partidos concorreram nas eleições: o Partido Amarelo, o Partido verde, o Partido azul e o Partido castanho

Após as eleições, contamos os votos e fazemos uma tabela (como a que está a seguir) onde colocamos os valores totais de votos de cada partido e vamos dividindo-os por 1, 2, 3 ... e, escolhemos os 5 valores mais altos da mesma, os partidos a quem eles pertencerem terão tantos acentos parlamentares quanto o nº de valores dos selecionados.

Ex: 


Partido Amarelo

Partido verde

Partido azul

Partido castanho

Total

12 000

7 500

4500

3000

Nº de votos/2

6 000

3750

2250

1500

Nº de votos/3

4 000

2500

1500

1000

Nº de votos/4

3 000

1875

1125

750

Neste exemplo, o Partido Amarelo teria 2 acentos, Partido verde também teria 2, o Partido azul teria 1 e o Partido castanho não teria representação parlamentar.


Espero que tenham percebido, se não, avisem.


Fonte:

https://www.parlamento.pt/Parlamento/Paginas/SistemaEleitoral.aspx

Como funciona o governo português #3 - Assembleia da República

 No post anterior eu falei um pouco sobre este orgão de soberania e, neste post, irei rever essa parte e, acrescentar mais alguns detalhes sobre a sua função.

A Assembleia da República (A. R.) é um dos orgãos de governo eleitos pelo povo.


A sua formação ocorre da seguinte forma:

Após as eleições lesgislativas, os votos são transformados em acentos na A. R. (através do Método de Hondt, que eu tentarei explicar noutro post) e os deputados são lá colocados. Depois disto, o P. R. nomeia o deputado com maior probabilidade de governo estável, o que, normalmente, significa o chefe do partido com mais votos, para ser o Primeiro Ministro. Este por sua vez, escolhe outros deputados da A. R. para formar Governo.

Ela tem as funções seguintes: representar o povo português, aprovar ou desaprovar o programa do Governo, eleger: 7 vogais do Conselho Superior da Magistratura (órgão do Estado que tem competências de nomeação, colocação, transferência e promoção dos juízes dos tribunais judiciais, bem como ao nível do exercício da ação disciplinar*)4 membros para o Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais (órgão de gestão e disciplina dos juízes da jurisdição administrativa e fiscal*), e 5 membros para o Conselho Superior do Ministério Público (órgão com competências disciplinar e de gestão dos quadros do Ministério Público*).



Fontes:

*Citação deste site:

https://www.parlamento.pt/Parlamento/Paginas/assembleia-como-orgao-soberania.aspx

quarta-feira, 16 de setembro de 2020

Pão de aveia

 Ontem eu experimentei esta receita de pão de aveia (sem gluten* nem lactose).

No que toca à preparação, não tive qualquer precalço. Em relação ao sabor, achei que o sabor do ovo notava-se claramente mas, mesmo assim, gostei dele, em especial, com queijo flamengo e com doce de morango.

Este foi o resultado:


E Aqui estão as combinações que eu experimentei:


(O pão com: queijo emental, queijo flamengo, manteiga de amendoin, manteiga e doce de morango.)

*Nota: esta receita só é sem gluten se o pacote da aveia disser explicitamente que não tem (a aveia, em si, não tem gluten mas, como ela é muitas vezes tratada nas mesmas máquinas que o trigo, ela contamina-se)

sexta-feira, 11 de setembro de 2020

Capstone - Introdução

 O capstone é um dos requisitos de graduação na Clonlara (escola onde estou).

Mas afinal, o que é um capstone?

Um capstone é um projeto multidisciplinar sobre um tema de interesse para o aluno e que, em princípio, irá ser uma contribuição para a comunidade.

Eu irei, ao longo do processo de fazer o meu, colocar partes dele aqui no blog.

Eu decidi que o meu será sobre o Dilúvio.

Para quem não sabe, o Dilúvio é uma passagem bíblica onde se conta a História da Grande Inundação ( Génesis cap.6 - 10).

A história (resumida) é a seguinte:

Deus começou a ver a perversão dos homens e, arrependeu-se de ter criado o Homem. Então, decidiu destruir a Terra com um Dilúvio, matando todos os seres vivos terrestres.

Mas, lembrou-se de Noé e da sua família, os únicos que ainda lhe eram fieis, avisou-os daquilo que ia fazer e deu-lhes instruções para contruirem uma arca (grande barco fechado de madeira) para os salvar a eles e a um par de todos os animais impuros e a sete pares de todos os animais puros.

Quando eles já tinham acabado de a construir e preparar tudo, entraram na Arca e, depois Deus fechou-a, e fez com que uma gigantesca inundação, que chegou a cobrir até os picos das montanhas mais altas, caísse sobre a Terra.

Noé e a sua família ficaram na Arca durante aproximadamente um ano (desde o início do Dilúvio até ao aparecimento da primeira terra seca). Quando apareceu a primeira terra seca, Deus disse a Noé para ele, a sua família, e todos os animais sairem da Arca. Nesse momento um arco-íris apareceu no céu e Ele prometeu que nunca mais iria destruir a terra com um dilúvio e que o arco-íris seria um sinal da Sua aliança com os homens.

Todos os povos que agora existem são descendentes dos três filhos de Noé e de suas três esposas.


Para um grande grupo de pessoas, eu incluída, esta passagem conta a história de um acontecimento histórico. Neste capstone irei tentar descobrir as evidências ciêntíficas, históricas e teológicas deste evento. Para além disso, também irei procurar conhecer os vários pontos de vista de diversas pessoas/grupos de pessoas (Igreja católica, outros cristãos, ateus, judeus, comunidade ciêntífica mainstream...).  

Espero que gostem dos posts que irei escrever.

Até ao próximo post!