sexta-feira, 29 de maio de 2020

A escolha

      Durante a nossa vida nós deparamo-nos com várias escolhas; entre elas, a da área de estudos para a universidade. Nalguns casos é uma escolha fácil que já estava feita desde sempre, mas, noutros, eu incluída, ela nunca chegou a ser feita; sendo já outra história, pois chega-se a meio do secundário (11º ano) sem se fazer a mínima ideia da área que se vai escolher.
      Neste texto irei falar-vos das minhas dúvidas, dos problemas que elas trazem e de possíveis soluções para o meu problema.
      Em primeiro lugar, irei falar-vos da minha situação atual. Neste momento, encontro-me completamente indecisa sobre o tema do curso que vou escolher, pois, tenho quatro temas favoritos: ciências, História, cinema (produção de filmes) e catolicismo (praticamente tudo o que lhe está associado). 
      Para além disso, não faço a menor ideia de quais são as minhas capacidades a nível intelectual, devido ao facto de nunca ter feito um teste psicotécnico.
      Provavelmente, já perceberam qual é o problema que elas trazem, contudo, irei referi-lo de forma a estarem completamente esclarecidos.
      Para começar, elas significam que não sei quais são as áreas às quais devo dar maior atenção de forma a me preparar para os exames de acesso à universidade; consequentemente, o meu tempo para me focar nelas, antes dos exames diminui, logo, poderei ter de perder um ano para obter as notas necessárias para o acesso.
      Tudo isto me preocupa, mas mesmo assim, acho que este problema tem solução; começando pela realização de testes psicotécnicos para descobrir a relação entre as áreas do meu interesse e aquelas para as quais tenho melhores capacidades.
      Outro ponto importante para a solução deste problema, é o estudo das bases, ou seja, o estudo das áreas necessárias a toda a gente, de forma a obter capacidades essenciais, por exemplo: o domínio da língua materna, a capacidade de comunicar em inglês, o domínio do básico da matemática... Desta forma ficaria com os conhecimentos indespensáveis e, assim, o "choque" entre a área que irei escolher e os meus conhecimentos será menor.
      Resumindo, eu não sei que área quero seguir para a universidade; este facto traz-me problemas mas, já sei algumas formas de atenuar as suas consequências.

Clonlara School - how does it work and my opinion about it

Clonlara is a school that's different from the “normal” ones. In this school you begin your learning using your interests and then you follow them wherever they take you. Like this: you are a student that likes aeroplanes and everything realted to them; you may begin by learnig how each of them works and in the middle you can learn a bit of History from the origin of the plane, or a bit of Phisics from the reason to the aerodynamic disign of it.

Appart from all this, there is another thing that needs to be done and is done in this school, the recording of the learning process, the “filling” of the Full Circle Learning.

Besides all the points refered before we do volluntering as well. It's a compulsury point, for the high school students (9th -12th grades) but, you can choose the ones you do (at least 2 different ones).


My opinion about this school difers because on one hand I'm almost 100% free to study everything I want, nevertheless, due to the basics required from the school itself plus the ones for the areas that I like, I end up having boundaries that help me as well as bother me.

Other point is our recording desasters. I explain ,when we (me and my sisters) make a video to show how our dance practice is going it goes worse than it truly is, as a result of our disconfort of dancing in front of a camera. With this problem it's impossible to record our evolution in that point.

In short, Clonlara School is a good school to be in but, it also has its disadvantages. 


Capa de guitarra florida

No semestre passado um dos projetos de costura que fiz (com alguma ajuda) foi o forro da minha capa de guitarra, pois ele na altura estava todo estragado. Eu  medi a capa, cortei os pedaços de tecido e alinhavei-o; já a parte de cosê-lo um ao outro e de o cozer à capa, foram feitas pela minha mãe.
Aqui está o resultado:


Curso de Desenho


Durante estes dois semestres que estive na Clonlara iniciei este curso de desenho e pintura, e desde o início até agora notei que evoluí muito. Aqui está a prova:

Dois dos meus primeiros desenhos:
"Dia 6" do curso (feito no semestre passado)



"Dia 8" (feito no semestre passado)



V.S. dois dos últimos que fiz:


"Dia 12" do curso (feito a 3 de fevereiro de 2020)



" Dia 16" (feito a 9 de Março de 2020)

terça-feira, 26 de maio de 2020

Pão Paleo/AIP 2

Hoje experimentei esta receita de pão AIP, substituindo o cremor tártaro por vinagre e colocando em formas de queques, em vez de fazer bolinhas pois não chegou a formar massa mas sim, um creme (talvez devesse ter diminuído a quantidade de água tendo em conta que acrescentei mais líquido qundo pus o vinagre). Eu fiz metade da receita e dei-me para 10 "pãezinhos".

No final correu mais ou menos e aqui está o resultado:

Os pãezinhos por fora ...


... e por dentro


"Tatinhos"

Hoje também experimentei esta receita de "tatinhos" (não sei como ei de chamá-los por isso mantenho o nome original).

Nota: Eu como não tenho Bimby na altura em que era para misturar a água, o azeite e o sal; simplesmente utilizei água morna em vez de água à temperatura ambiente, e utilizei a varinha mágica para os misturar. No que toca a misturar o resto dos ingredientes, utilizei apenas uma colher de sopa e uma taça.


Aqui está o resultado:



No que toca ao gosto, eu detestei mas, algumas pessoas cá em casa até gostaram.

segunda-feira, 25 de maio de 2020

Pizza AIP

Há uns tempos experimentei esta receita de "pizza" AIP, fazendo apenas a massa e fazendo um recheio diferente. Durante o processo houve precalços mas, no final ficou boa.

(Não cheguei a tirar fotografia mas, o próprio aspeto da pizza não era nada de especial pois a própria massa e o recheio eram ambos castanhos.)

Nota: Todas as intruções que estiverem entre parenteses são minhas tudo o resto é apenas traduzido.

Aqui está a minha tradução da receita:



Ingredientes


Para a massa:
2/3 de Cháv. de farinha de araruta (amido)
1/4 de cháv. + 2c. de sopa de farinha de coco (pode ser necessária mais)
1c. de chá de creme tártaro (eu utilizei vinagre)
1/2 c. de de chá de bicarbonato de sódio
1/4 de c. de chá de sal
2 c. de sopa de azeite
1/2 cháv. de água morna

Para o recheio:
1 cháv. de batata doce cortada finamente
1.5 c. de sopa de azeite (irá ser utilizado em mais do que uma parte da receita)
85g de salmão fumado
1 colher de sopa de alcaparras, escorridas e enxaguadas
2 c. de sopa de endro fresco picado
flocos de sal


Instruções:

1) Pré-aquecer o forno a 220ºC. Cobra o tabuleiro que irá utilizar para a pizza com papel vegetal (pode ter qualquer forma - rétangular, circular, etc).

2) Misture todos os ingredientes secos numa taça com uma vara de arames. Junte lentamente o azeite, misturando enquanto o coloca. Coloque a água quente  e misture bem. A massa pode ficar um pouco quebradiça mas no próximo passo irá ficar bem. (Se a massa ficar líquida, vá colocando, um pouco mais de farinha de coco até ficar com a concistência de um creme  um pouco líquido.)

3) Coloque a bola de massa no tabuleiro. Coloque outra folha de papel vegetal em cima da massa e, usando as mãos ou o rolo da massa, espalhe-a até formar uma massa com 0.6 cm de espessura.
(Coloque a "massa" no tabuleiro deixando-a espalhar-se.)

4) Leve ao forno durante 12 - 13  minutos, ou até que esteja dourada e crocante.

5) Enquanto a massa cozinha, leve a batata doce ao lume com 1c. de sopa de azeite, saltei-a até ficar ligeiramente acastanhada e tenra, aproximadamente 6 minutos no total.

6) Pincele a 1/2 c. de sopa de azeite por cima da massa e distribua os ingredientes do recheio de forma regular por cima da massa e, de seguida, polvilhe com o sal.
(Eu fiz uma mistura de cebola, atum, azeitonas, cogumelos que levei ao lume com um pouco de azeite e simplesmente pu-lo em cima da massa, e ficou deliciosa.)  Sirva imediatamente.

quinta-feira, 21 de maio de 2020

O túmulo do Faraó Tutankamon

Toda a gente conhece o Faraó Tutankamon, mas nem todos sabem porque é que o seu túmulo sobreviveu aos salteadores de túmulos, ou, porque é que o seu túmulo é tão pequeno e simples ao contrário dos de outros faraós. 
Neste post irei abordar esses dois temas apresentando os factos e as várias teorias dos historiadores.



 Em primeiro lugar, irei enumerar algumas características de um túmulo real (do faraó) habitual.

Cada um deles era constituído por um longo corredor com um grande número de salas espaçosas cuidadosamente decoradas, com passagens inteiras do "Livro dos Mortos",  com feitiços e instruções que o faraó iria utilizar para chegar ao Além. Originalmente também teriam um grande tesouro constituído pelos vários bens que levariam para o Além; mas estes, na sua maioria eram roubados pelos assaltantes de túmulos, por mais proteções que fossem utilizadas para os defender (paredes falsas de argamassa, corredores cheios de pedras, a entrada tapada com pedras comuns da paisagem circundante).

Vale dos Reis | Vale dos Reis Egito
Túmulo de um faraó "normal"

Em segundo lugar, para comparação, irei apresentar o túmulo do rei Tut. Tinha apenas quatro salas cada uma só com 4 metros de largura, e, dentre estas apenas uma está decorada de forma modesta com cenas extremamente resumidas do "Livro dos Mortos". As próprias pinturas da sala têm gotas de tinta que escorreram, o que demonstra que foram feitas à pressa. Este também tinha um grande tesouro só que, neste caso raro, não chegou a ser roubado.


O mistério das manchas do túmulo de Tutankhamon foi resolvido
Túmulo de Tutankamon



Alguém agora poderia perguntar: porque é que o túmulo deste faraó não tem tanto explendor como os outros? Ou porque é que ele não foi roubado?


Em primeiro lugar as possíveis razões do seu tamanho:


A primeira é que, como ele era muito novo quando subiu ao trono (tinha apenas 9 anos), decidiram adiar a construção do túmulo e que, quando ele morreu inesperadamente novo (tinha 18 anos), o túmulo era apenas um corredor ao qual acrescentaram três pequenas salas: a camara funebre, a sala dos tesouros e a sala dos orgãos.

A segunda, a qual eu acho que é a que faz mais sentido, é que na altura da sua morte como não tinham o seu túmulo pronto utilizaram outro destinado a um nobre como sua camara funebre colocando nela os seu pertences e pintando de forma muito resumida e apressada as passagens essenciais do "Livro dos Mortos". A razão para esta pressa é que desde a morte até à conclusão da mumificação tinham apenas 70 a 80 dias para terminar o túmulo.


E agora as razões da sua sobrevivência quase intacta:

Os seus sucessores consideravam Akenathon, seu pai, um hereje por ter fechado os templos do reino e ele, como que posto no mesmo saco, foi também considerado uma vergonha para a história do Egito e por isso apagaram os seu nomes de todas as inscrições do reino, de forma a que eles fossem esquecidos.
Para além desta proteção teve outra, dada por um desastre natural, uma enxurrada que cobriu o túmulo com grandes pedras e terra, formando uma camada espessa que separava o túmulo da superfície.

Desta forma os ladrões não iriam procurar um túmulo de um faraó "inexistente" e, mesmo que descobrissem a sua existência não conseguiriam chegar lá.







Fonte:
Desmontar a História - O túmulo do Faraó Tutankamon