sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

Santa Teresinha - 2

No outro post sobre Santa Teresinha, eu mostrei a almofada com a sua imagem bordada. Neste post irei contar-vos a sua história.

Esta foi a nona filha de Zélia e Luís Martin. Cresceu numa família extremamente cristã, indo à missa diária das 5:30 e rezando o rosário completo, todos os dias, de joelhos.

Ela, ao longo da sua infância, teve como seu únicos amigos as suas irmãs, Jesus e Maria, pois tendo perdido a mãe aos 4 anos, tornou-se tímida e extremamente sensível.

Fez a sua primeira comunhão aos 9 anos de idade. Durante a sua preparação para este sacramento, ela descobriu que a sua vocação era ser Carmelita; mas quando falou com a madre superiora do Carmelo de Liseux, ela disse-lhe que não aceitavam postulantes de 9 anos e que teria de esperar até aos 16.

Aos 10 anos Teresa sofre de um ataque neurótico tão grave que pensavam que ela estava às portas da morte. Este terminou quando Nossa Senhora lhe sorriu através da imagem que estava no seu quarto (é de notar que esta imagem representa Maria com uma cara séria, de modo que este sorriso é um verdadeiro milagre).

 No Natal de 1886, tinha ela quase 14 anos, ocorreu um acontecimento muito importante da sua vida; a sua passagem da infância para a sua vida "de adulta", por assim dizer. Ocorreu do seguinte modo:
Ela, a sua irmã Celina, e o seu pai chegam da missa do galo; e, no momento em que Teresa ia guardar o seu chapéu, o seu pai disse que seria o último ano no qual a iriam tratar como uma criança cumprindo a tradição francesa de colocar presentes nos sapatos das crianças junto à lareira dizendo que tinha sido o menino Jesus a colocá-las lá.
Teresa, que normalmente ficaria a chorar, em vez disso vai ao encontro do pai e abre os seus presentes com alegria, pois tinha recebido a graça da sua conversão.

No dia de pentecostes desse mesmo ano, ela decide revelar ao seu pai qual era a sua vocação e convencê-lo de que Jesus a chamava para o Carmelo havia já muito tempo. Ela defendeu tão bem a sua causa que, a partir daí o seu pai fez de tudo para que ela entrasse, incluindo falar com o bispo, com o Superior do Carmelo e até com o próprio Papa Leão XII.
Nenhum deles lhe diz que pode entrar com essa idade mas, por ser a vontade de Deus ela entra a 9 de Abril de 1888.

Na sua vida de carmelita, ela foi muito discreta fazendo pequenos sacrifícios com muito amor.
Morreu de tuberculose após dizer: Meu Deus, eu te amo!.

Foi beatificada em Abril de 1923 e canonizada a 17 de maio de 1925 pelo Papa Pio XI.

Santa Teresinha - 1

Há uns tempos eu fiz uma mini almofada bordada com a imagem de Santa Teresinha do menino Jesus. Aqui está ela:


sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

Bolachas de aveia sem gluten

Há um ano atrás experimentámos uma receita de bolachas de aveia "normal" e que foi um sucesso, mas, como eu no entretanto descobri que apenas posso comer vestígios de gluten, decidi experimentá-la com farinha de arroz. Aqui está ela:


Bolachas de aveia

Ingredientes

230g de manteiga com sal derretida
2 ovos
180g de açúcar mascavado
100g de açúcar fini
280g de flocos de aveia (sem gluten pois existem alguns que estão contaminados pelo gluten)
180g de farinha de trigo (tal como já disse, utilizei de arroz)
100g de nozes picadas grosseiramente
raspa de 1 limão
1 colher de chá de bicarbonato de sódio
1colher de chá de fermento em pó
1 pitada de sal

Papel vegetal

Instruções

  1. Numa tigela coloque o açúcar mascavado, o açúcar fino, a manteiga e o sal. Misture bem.
  2. Adicione os ovos e misture.
  3. Coloque a farinha e mexa energeticamente até que a massa fique homogénea.
  4. Adicione a raspa de limão, o bicarbonato de sódio, o fermento em pó, os flocos de aveia e as nozes. Misture misture tudo muito bem. Se for desejado podem ser acrescentados outros ingredientes como chocolate, por exemplo.
  5. Pré-aqueça o forno a 190ºCelsius.
  6. Com ajuda de duas colheres de sobremesa, faça bolinhas de massa e coloque em tabuleiros forrados previamente com papel vegetal. Tenha especial atenção para deixar bastante espaço entre as bolinhas pois este será necessário para quando estas crescerem para os lados não se colarem.
  7. Leve ao forno por 12 minutos.
  8. Retire-as do forno quando estiverem bem douradinhas e deixe arrefecer para que fiquem estaladiças.





Nota: (Eu fiz apenas 1/4 da receita pois não sabia se iriam ficar boas pois a receita dá para muitas bolachas.)


O resultado propriamente dito desta experiencia foi, pela primeira vez, que elas ficaram boas e não apenas comestíveis como as últimas expereiencias, mesmo que eu prefira a versão original.

terça-feira, 3 de dezembro de 2019

Crumble de maçã

Hoje esperimentei esta receita de crumble de maçã. Este foi o resultado:


A maçã, como sempre, ficou boa mas a crosta não ficou propriamente boa pois a não triturei o arroz após demolhar, mas sim diretamente na Yammy o que fez com que ficasse coma textura de areia fina.
Como resultado a crosta ficou com "pedrinhas" que são os grãos de arroz mal triturados.

Mesmo com este detalhe, até que ficou comestível.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

A Grande Barreira de Coral - 1

Hoje irei começar uma mini-série de posts sobre a Grande Barreira de coral (GBC) sendo que irei começar por falar um pouco sobre ela de forma geral. Seguidamente falarei sobre o recife de Osprey e terminarei falando sobre a ilha de Raine.

A GBC é formada por 3000 recifes de coral e tem uma extenção de 2300 kilómetros ao longo da costa nordeste da Austrália.
Ao longo do ano atrai mais de 1 milhão de animais migratórios.


Grande Barreira de Coral



O recife de Osprey situa-se a 150km da orla Norte da GBC.
Este recife, ainda que isolado, tem um papel crucial na vida dos habitantes da GBC.
O que o faz tão interressante é o facto de passar pela corrente equatorial do Sul que é uma autentica autoestrada para os seres que o visitam.

Este recife consiste numa enorme montanha escondida sob as ondas que se ergue do solo marinho até uma altura de 1400 metros. No cume desta montanha forma-se uma lagoa baixa que aloja uma grande quantidade de corais.

Este recife serve de ponto de passagem para animais como as tartarugas e os tubarões. Estes fazem longas viagens e aqui recuperam forças e alimento.
Existem tubarões que a partir daqui vão para destinos muitos específicos na GBC.
Todos os tubarões se dirigem para a ilha de Raine para aproveitarem uma oportunidade única: a chegada das tartarugas verdes fêmea pois muitas delas não sobrevivem à longa viagem e deste modo eles obtêm comida sem ter de a caçar.

Nos meses de Verão as tartatugas verdes chegam aos milhares pois é nesta ilha que põem os seus ovos. Algumas delas chegam a percorrer 2400km para chegar a este local.
70% das tartarugas desta espécie, da GB vêm desovar aqui; fazendo desta um dos locais de nidificação
mais importantes do planeta.
















Nota: Eu vou seguir a ordem dos vários episódios desta série de documentários.


Bibliografia:

  • Documentário: David Attenborough e a Grande Barreira de coral;